sexta-feira, dezembro 29, 2006

Sozinho.

Tento descobrir o mundo.

Vivo.

Cercado de mil e uma fantasias.

Construo.

Uma nova razão para esta simples existência.


2007 já está aí...

e nem lembro-me mais dos últimos sonhos.

Não sei, mas tudo poderia ser bem diferente este ano.

Espero.

Assim, um forte abraço aos amigos e um beijo super gostoso às amigas.

Aprendo.

Todos os dias, a importância desses brilhantes seres que me rodeiam.

Agora,

Durmo.

Feliz e confiante de um novo momento em nossas vidas.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Bolhas de sabão

Não entendo, no todo não passam de um nada - um ponto sem significado algum – porém, quando vistas com exclusividade, têm a imensidão de um mundo. Sim, a complexidade de sua estrutura tão frágil, seu comportamento harmônico perante o ar e a suavidade de sua expansão ao conquistar o universo, muito nos fascina.
Neste instante, com humildade, penso em traçar um paralelo entre o encanto dessas bolhas e as aventuras da vida humana. Coisas tão diferentes, mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes.Vejamos:
Um sopro de oxigênio permite-as a vida. O caminho a ser percorrido na relação espaço X tempo geralmente é incerto. Ambas sobrem influências, ou melhor, pressões que as moldam e conduzem. Não sei, é confuso de se imaginar, mas possuem um período de existência curto, são admiradas e também odiadas, alegram e incomodam, são livres e condicionadas...
Como pode??? Fico as vezes sem repostas e mergulhado em um desespero sem fim, fecho os olhos, apago as luzes e fantasio bolhas, pessoas e encantos.
O estranho é entender o por que ao se desfazerem continuam ainda vivas, ou melhor, presentes em nosso profundo e complexo subconsciente, com seus átomos e partículas espalhadas pelo infinito.
Bolha não é gente, nem gente pode ser bolha, mas o universo particular presente em ambas agrega significados e semelhanças inexplicáveis no sentido de suas distintas formas de existência.