sábado, maio 06, 2006

Sobreviver – Sobre viver – Reviver sob - Reviver bos - Reviv erbos

Fragmentos de um cotidiano febril...

O descontrole da fala. A mente em explosão constante. A fé involuntária desesperada atrás de respostas. Um jogo cruzado de vidas perdidas. Saudades eternas de um dia não vivido. A cólera!

Com mãos tremulas levantadas ao céu, a doce senhora, sentada na sala de espera, tenta entender a confusão mental instalada por aquele momento. Algumas palavras em vão, lágrimas sem sentido, enfim, um olhar sem foco. Apagou... O mundo naquele instante deixou de existir!

Frágil humano.

Sem nem perceber,
Começo a pensar no futuro e tento me enxergar naquela carne.

Por quê¿

Todos tentam entender, sei lá... os dias, as horas, a força, a moral, a técnica.

Eu só quero confundir-me! Não ter certeza de nada e sentir com intensidade cada suspiro.
Sabe, esquecer a pressão psicológica exercida pelo tempo, pela razão e também pela máquina. A máquina que nos adapta à vida, entende¿ Pode ser um deus assassino, uma planta milagrosa, uma estrela que rasga o universo com seu brilho.

Frágil humano.

Corra, corra, corra! O fim da ponte encontra-se a poucos passos.

Se penso, logo existo¿

Desisto!

No infinito de um céu cor de baunilha: Doces acordes de uma canção, daquelas que fazem você só pensar nela, perfuram com volúpia o crânio doente do homem.

Sobreviver – talvez apenas esquecer o agora.
Sobre viver – a angústia tardia do desespero.

Seria bem mais simples o beijo.
Seria bem mais doce a lembrança.
Seria tão mais bela a morte.

Sorte! Prazer em conhecê-la: Bom dia!

Com encanto digo adeus...

Sorria,
Seja bem-vindo ao subterrâneo.

Aqui começa nossa história!

1 Comments:

At 4:23 PM, Anonymous Anônimo said...

encantadoramente sobrevivente, sobre vivente.

 

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